Marco Castro, CEO Ocean Medical, Ocean Medical
“O Taguspark está na “Champions” dos parques empresarias europeus”
Como nasceu a Ocean Medical e qual a sua missão?
A ideia de fundar a empresa nasceu de dois jovens médicos, na altura ligados à emergência médica pré-hospitalar, que identificaram algumas lacunas na oferta de formação nessa área que o mercado na altura não satisfazia.
A missão da Ocean Medical é “Preparar organizações e pessoas para lidar eficazmente com emergências médicas e ser referência nos mercados onde atua”.
Como é que a Ocean Medical atrai os seus parceiros e colaboradores?
Relativamente aos trabalhadores tentamos criar e promover o melhor ambiente de trabalho possível e envolvê-los em todas as atividades da empresa. Todos são uma peça importante e fundamental nesta máquina. O sucesso da empresa depende essencialmente deles.
Relativamente aos parceiros (fornecedores/clientes) as nossas parcerias costumam ser longas, e isso é a melhor prova de que somos sérios e credíveis, as parcerias têm de ser profícuas para ambas as partes, nunca nos esquecemos disso.
Existe uma verdadeira ligação entre a Ocean Medical e o INEM? De que forma?
O INEM é regulador de alguns mercados onde atuamos.
O que faz desta casa o maior International Training Center da American Heart Association na Europa?
É algo que nos orgulhamos, já por vários anos fomos o Centro de Treino da AHA que mais formação ministrou na Europa, isto é ainda mais significativo face à dimensão do nosso País. Ficamos com a sensação que estamos a trabalhar bem.
Quem é o público-alvo da Ocean Medical e porquê?
Temos 4 áreas de negócio com públicos-alvo diferentes: Na formação são profissionais de saúde e hospitais, na desfibrilhação e formação em socorrismo são empresas e municípios, nos serviços de emergência médica são municípios e entidades ligadas ao desporto.
Em termos de projetos, podem destacar ou revelar algum projeto que esteja na calha, que seja tendência no vosso setor de atividade?
Vamos inaugurar muito em breve um dos poucos simuladores existentes na Europa para treinar equipas médicas em evacuações aeromédicas. Vamos ter um helicóptero real no nosso centro de formação no Taguspark.
O que vos trouxe para o Taguspark – Cidade do Conhecimento?
Estamos no Taguspark desde 2018, portanto há cinco anos. Podemos agora dizer que a decisão de vir para cá foi excelente. Os trabalhadores encontram aqui boas condições e acessibilidades, o espaço é bonito e agradável, e é prestigiante termos aqui a sede perante os nossos clientes.
O Taguspark de hoje é muito diferente do Taguspark de quando chegaram? O que mudou?
Sim, nos últimos anos tem havido uma aposta muito grande em desenvolver e melhorar o parque empresarial. Está à vista de todos. Estou convencido que atualmente o Taguspark está na “Champions” dos parques empresarias europeus.
Quais as perspetivas para o futuro a médio, longo prazo?
Temos um plano estratégico 2021-2026 com objetivos de crescimento muito ambiciosos: aumentar mais de 3 vezes o volume de negócios. Isto tem consequências no número de colaboradores com todos os desafios criados, nomeadamente em manter a cultura empresarial que pretendemos. A nível de capital o crescimento também traz constrangimentos que são conhecidos e normais. Portanto o futuro é tudo menos monótono. E assim é que é interessante.