Carlos Luiz, Municípia
“Esta sinergia que se cria num parque tecnológico é algo ímpar”

Quando foi criada a Municípia?
A Municípia é uma empresa dedicada às tecnologias de informação geográfica. Nasceu em 1999, há 21 anos.
A que se dedica a empresa?
Nascemos precisamente para nos dedicarmos ao suporte e à gestão do território.
O processo de informação geográfica tem quatro áreas muito bem identificadas. Os dados geográficos e a aquisição pura e dura de informação que é necessária para algum processo. A consultoria e formação das pessoas no trabalho com essa informação geográfica, a montagem de infraestruturas de dados espaciais para receber esses dados – e depois o desenvolvimento aplicacional para termos soluções à medida. E, por último, algo que é muito específico e que passa por aproveitar essa informação que é gerada, para fazer planos e estudos sobre um determinado fenómeno.
São tarefas que necessitam de muito planeamento e equipamento?
Sem dúvida, muito equipamento e com muita tecnologia associada. Desde aviões equipados com câmaras aéreas de grande formato, para mapear grandes distâncias do território, até GPS para fazer levantamentos em campo, sejam eles de cadastros de propriedade, de água e saneamento, de iluminação pública ou estações de restituição 3D para fazer levantamentos através de fotografia aérea ou laser.
Quais são os vossos clientes?
Trabalhamos para o sector público, nomeadamente com Câmaras Municipais. Aliás, o capital da Municípia é pertencente a metade dos municípios portugueses. Ou seja, maioritariamente para Câmaras Municipais, mas também para a Administração Pública Central, como o Instituto de Financiamento e Agricultura e Pescas. A nível internacional, replicamos em organismos governamentais os nossos projetos, sejam eles em Moçambique, em Angola ou em Timor.
Porquê o Taguspark? Qual é a mais valia de ter a empresa aqui instalada?
Curiosamente, estivemos na origem do Taguspark. Na altura, fizemos o estudo de implementação do parque, a modelação do terreno. Conhecemo muito bem estes terrenos antes de ser o Tagusapark. Esta sinergia que se cria num parque tecnológico é algo ímpar e que nos cria competências e valências adicionais.